
A mediação sistêmica não se restringe ao acordo, mas busca a transformação do conflito. Esta visão parte do princípio que o conflito não resulta de situações objetivas, mas sim do modo como as pessoas percebem, interpretam e reagem a uma situação sistêmica. Deste modo é possível transformar o conflito a partir da ressignificação do modo como as partes envolvidas o percebem.
O papel do mediador
O mediador tem a função de estimular as partes a reconciliar laços emocionais adoecidos, ou mesmo construir novos enlaces de tal forma que criem uma postura, um novo modo de se relacionarem consigo mesmas, com o outro e com a vida. Cabe ao mediador explicitar o amor doente contido no conflito, de tal forma que esse sentimento atue como condutor para a reconciliação dos vínculos de amor e respeito vivenciados no passado.
O mediador sistêmico é um profissional que tem uma apurada percepção e afinidade com a compreensão sistêmica, com a estrutura do conflito, com a postura com que as pessoas envolvidas se relacionam com ele. Tem a habilidade de identificar todos os envolvidos no processo, mesmo os que não fazem parte formal da disputa, para, então, atuar em sua transformação.
Mediação Sistêmica
